Diálogo Aberto

No distante norte da Finlândia, muito perto do Círculo Ártico, um grupo de terapeutas familiares inovadores converteu o sistema tradicional de saúde mental da área, que antes apresentava um dos piores resultados para esquizofrenia da Europa, num que agora alcança os melhores resultados estatísticos do mundo para os casos de primeiro surto psicótico. Eles chamam a sua abordagem de Diálogo Aberto.

Seus princípios, apesar de radicais nessa época de coquetéis de medicamentos e internações involuntárias, são surpreendentemente simples. Eles se reúnem com os clientes em crise imediatamente, e em geral, diariamente, até que as crises sejam resolvidas. Eles evitam a hospitalização e o estigma que ela provoca, preferindo reunir-se open dialogue_image_largernos lares daqueles que procuram por seus serviços. E, talvez o aspecto mais polêmico, eles evitam o uso de remédios antipsicóticos sempre que possível.

Eles também trabalham em grupos, porque vêem a psicose como um problema que envolve relacionamentos. Eles envolvem as famílias e os círculos sociais daqueles que buscam seu auxílio, no processo de tratamento, e seus clínicos trabalham em equipes, não como profissionais solitários e isolados. Além disso, toda a sua abordagem valoriza a opinião de todos no processo, especialmente da pessoa diretamente em crise. E, finalmente, eles oferecem seus serviços gratuitamente, no contexto do sistema público de saúde finlandês.

Diálogo Aberto entrelaça entrevistas com psiquiatras, psicólogos, enfermeiras e jornalistas para criar ao mesmo tempo uma poderosa visão da recuperação livre de remédios e uma crítica contundente da psiquiatria tradicional.

Este filme é totalmente legendado em 20 línguas.

OBS.: Decidi disponibilizar todos meus filmes no YouTube gratuitamente, pois quero compartilhá-los com o mundo. Um brinde à revolução na indústria da saúde mental!

3 thoughts on “Diálogo Aberto

  1. Não consegui participar dos debates mas fiquei maravilhada com os novos experimentos no tratamento da psicose sem uso de medicamentos.
    Sempre pensei nisso , em ter um manejo com o paciente psicotico sem uso de medicamentos. Tenho experiências aqui no CAPS II onde trabalho em conter usuário que estava agressivo verbalmente e com possibilidade de agressão física e, conseguimos a contenção do mesmo através do diálogo calmo e tranqüilo com o usuário.

    • Olá Sonia, bom dia!

      Obrigada a vocês pela compreensão e atenção ao meu pedido.

      Att.:
      Carla
      S.B.Campo, São Paulo, Brasil

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